Em pouco minutos, uma mulher loira sentou ao seu lado e comentou sobre o forte ar condicionado da aeronave.
Por poucos minutos, cochilei. Não ouvi bagageiros se abrindo ou comissários pedindo para que eu apertasse o cinto, até que o avião começou a andar.
Caminhou por toda a pista, exercitou a partida.
O aeroporto Santos Dummont era a minha última vista do Rio de Janeiro.
As turbinas começaram a girar. Barulho.
A nave decolou e tudo ficou pra trás, lá embaixo. O albergue dos travesseiros de espuma, o hotel com banheiro azul, o supermecado com águas a 29 centavos, a banca de jornal que não vende Estadão.
O senhor da gravata, ao meu lado, dormia. A moça, se concentrava em mais uma camada de rímel. O seu noivo a esperava em São Paulo.
E esses momentos só foram bons porque estive com pessoas que transformaram qualquer insegurança ou estranhamento em sorvetes, gargalhadas e caminhadas na praia. Quando se está em lugar que não é a sua cidade o apego às pessoas que tenham características iguais a sua ou algumas que você gostaria de ter, é ainda maior.
E tudo o que parecia diferente, vira rotina e acalma.
Já depois de tudo terminado, era um fim de semana a volta na poltrona 22E, trouxe tudo o que tinha acontecido naquela viagem e todo o carinho que eu criei por aqueles amigos que ficaram nas minhas fotos e pequenas filmagens. E a palavra “amizade” eu posso dizer. Porque não importa a quantidade de vezes que os verei e se os verei, pois naqueles momentos…. nós fomos amigos.
Ao chegar em São Paulo, meus pais vieram do interior para comemorar mais uma boa viagem no meu ainda começo de estrada. Disse a eles, que não gostava de despedidas, que dar tchau sem saber quando será a próximo encontro, é meio nostálgico. E quem é que gosta?
Meu pai, respondeu tranquilo: “Elas acontecem a todo momento, não há porque se preocupar”.
Eles ficaram dois dias em São Paulo, e eu já estava me acostumando a ficar puxando a orelha do meu pai e a mexer no cabelo da minha mãe. Mas no domingo, eles também precisavam ir embora.
Quando eu percebi, já estava me despedindo novamente. E me chateando por outra vez.
Mas as despedidas não são vazias ou egoístas a ponto de só aparecem para tirar a nossa graça.
Elas, só podem ser tristes, se é esse mesmo o nome correto, quando os momentos que as antecederam foram de alegria pura, de afinidade mútua – aquela tão boa de se encontrar, de desligamento da realidade, de despreocupação por horas e horas….
Pensando bem….que venham mais delas.
Vale um comentário! ^^>Retirá-lo no meu blog! ASIUDHIASHDIAS>>>muito bom o texto, pra variar neh? AUSDIAUSd>>;***
< HREF="http://afu-seychelle-in-daytona.blogspot.com/" REL="nofollow">Attention!<>
O teu último parágrafo me fez pensar bastante. É isso mesmo – se a despedida é inevitável que os momentos que a antecedem sejam sempre assim meio trash, meio underground, mas que valha a pena!>>E, eu sou otimista, você sabe. Ainda terá muitos textos desses por aqui porque nos encontraremos algumas milhares de vezes.
SEILHÁ!
AhHhH>>Ler este post me fez lembras das caminhadas…dos sorvetes…>>enfim..do Rio que eu..e mais 30 e lá tantas pessoas curtiram com vc…>>Obrigado Ternurinha pelos momentos…que vão ficar no coração de todos nós..>>Bjooo!
Q texto ternuroco Clarinha….>>Vc é uma das pessoas que lá no rio era sinônimo de amizade. E por mim ela vai durar por mto mais tempo…>>Bjos
Que coisa mais linda de ler….. até tive vontade de chorar, sabia???>>Viva, a ternurinha é nossa!!!! hehehe>>Amo vc!!>>Bjinho
O ter, qnd q vc vai escrever e eu não vou me emocionar? Já virou rotina isso!>>Fico mto feliz em saber q essas duas semanas longe de mim trouxeram mtas coisas boas. Vc merece!!!>>Bjaoo
Nossa menina… Você escreve bem demais… O ambiente do avião me fez acreditar q estava na poltrona do seu lado..hahaha… e os pensamentos então?! Muuuito bom mesmo… Voltarei mais vezes ok?! bjo!