Qualquer torneira aberta por muitos segundos, sacolas plásticas de supermercado em excesso, comida sobrando na panela, eu implico.
Guardanapo de papel na mesa, óleo de cozinha jogado na pia, pilha no lixo comum, são motivos para puxar a orelha de alguém.
A diarista lá de casa já se prepara quando eu chego: faz cara feia e diz que só está lavando a garagem porque minha mãe mandou.
Na última vez, sugeri a minha irmã o seguinte plano: trazermos o estoque de sacolas de casa e assim não utilizarmos embalagens novas. Ela torceu o nariz, achou a idéia um ‘mico’ e avisou: Não irei ao mercado com você.
Tudo no mercado vem com muita embalagem. Caixa de bombons, de macarrão, pacote de bala e de shampoo. Todas vão para o lixo rapidamente e eu imagino se não há uma forma de vender os produtos, sem tantos plásticos e papéis ao redor.
As propagandas na TV vivem falando do poder da reciclagem. Eu vivo pensando em como podemos gerar menos lixo. A reciclagem consome energia, oras, ela não é tão sustentável assim.
O jornal diário que chega na porta da minha casa também me preocupa, embora eu não viva sem ele. Ao final de cada semana, uma montanha de notícias velhas se junta no canto da sala e me pergunta – para onde vamos?
Eu separo os papéis e torço para que dê tudo certo.
Eu e meu lixo.
O lixo e a minha paranóia.
Tem solução?
Se você ainda não, pode estar prestes a se tornar uma "ecochata".
Cuidado…rs…
Em tempo: se você ainda não "é". Desculpa, mas faltou o "é".
Parabens pela materia ! aqui no deserto pratico a re-ciclagem do meu lixo domestico.
Eu creio muito que no Brasil podemos avancar muito em curto espaco de tempo.
Abracos,
Marcelo